Eric da Costa
Cenógrafo | Aderecista | Director Técnico

Iniciou o seu percurso em 1991, sendo co-fundador do colectivo de teatro O OLHO (1991-2002). Desde aí, desenvolve o seu trabalho na área da cenografia e adereços, a par de uma vertente técnica, nomeadamente desenvolvendo máquinas de cena e assumindo a Direcção Técnica de diversos espectáculos e festivais. Colaborou com criadores como João Garcia Miguel, Alberto Lopes, Ana Borralho & João Galante, António Feio, João Brites, Susana Vidal, Miguel Seabra, Patrícia Portela, entre outros.

Foi aderecista no Teatro Nacional Dona Maria II entre 1993 e 1996, tendo colaborado em cerca de 50 espectáculos, entre eles “O que diz Molero” (enc. António Feio), “As troianas” (enc. João Mota), “Ricardo II” e “O Leque de Lady Windermere” (enc. Carlos Avilez).

Em 1997, assume a direcção técnica do espectáculo “Peregrinação”, evento regular diurno da Expo 98, produzido pelo Teatro O Bando. No campo da direcção técnica, destaca-se ainda o seu papel enquanto director técnico do Festival X (1994-2002), do CITEMOR (edição de 2007), da Representação Portuguesa na Quadrienal de Praga 2015 e do Teatro Nacional Dona Maria II.

Em 2005, é responsável pela concepção do projecto do espaço multiusos Toyota Box e, em 2007, pelo projecto e construção da réplica do Crazy Horse de Paris em Lisboa.

Actualmente, colabora com a Artica Creative Computing na concepção de sistemas interativos para espectáculos, exposições e equipamentos.

Foi distinguido com o Prémio ACARTE/Madalena Azeredo Perdigão em 2002, pela cenografia do espectáculo “Seria preciso uma grande chuvada para apagar as pegadas”, com encenação de João Galante.